Ressecamento vaginal é uma alteração natural da lubrificação vaginal que pode causar grande desconforto.
Se você é mulher, já passou por algum momento na transa onde foi difícil a penetração, ou até mesmo depois de já ter iniciado a penetração precisou parar e correr para pegar o lubrificante íntimo.
Então, bem-vinda a este post, pois nele vou falar sobre essa situação, o ressecamento vaginal, que é comum entre as mulheres. Mas, preste atenção, eu disse comum e não normal.
A lubrificação vaginal é importante para que o ato sexual seja confortável e prazeroso para a mulher, mas em alguma fase da vida, toda mulher vai vivenciar um período de ressecamento vaginal.
O ressecamento vaginal, ou secura vaginal, é algo que se apresenta mais frequente no período de menopausa, mas mulheres jovens também podem vivenciar esse desconforto.
Muitas vezes, a falta de conhecimento sobre o próprio corpo não permite que a mulher enxergue que algo não está em normalidade e ache que tudo bem forçar o sexo, mesmo sentindo incômodo e até dor.
Além disso, nós, mulheres, fomos educadas de modo a achar que temos que fazer o sexo a todo custo para agradar a pessoa com quem nos relacionamos, mesmo que isso custe nosso conforto ou prazer.
Ao se masturbar, colocar absorvente interno e, principalmente, na hora do sexo perceber que está “seco” e está difícil continuar, é sinal de que a lubrificação não está como antes.
Possíveis Causas Do Ressecamento vaginal:
Alterações Hormonais
Essa é uma das principais causas e está relacionada a diminuição da produção de estrogênio no organismo, pois esse hormônio é responsável por manter uma camada fina de lubrificação na mucosa vaginal.
Essas alterações podem acontecer devido a menopausa, pós-parto, durante a amamentação ou, até mesmo, devido ao uso de anticoncepcional hormonal.
Uso De Medicamentos
Alguns remédios que são utilizados para tratar resfriados, alergias e que contêm anti-histamínico, e alguns remédios para asma podem ressecar as mucosas do corpo todo, incluindo a mucosa da vagina, causando o ressecamento vaginal.
O que fazer: consultar o médico e tentar a substituição por outro medicamento.
Ansiedade
A ansiedade em excesso pode se manifestar com alterações no corpo e afetar a libido e a lubrificação.
O que fazer: descobrir as causas e tratar a ansiedade.
Falta De Estimulação
Muitas mulheres jovens que sofrem de ressecamento vaginal, na verdade não têm um “problema orgânico”, mas falta de conhecimento corporal e de estimulação adequada.
A preliminar é fundamental para o estímulo antes do sexo. Por meio da estimulação e com a excitação, o fluxo sanguíneo da vagina aumenta e, como consequência, a lubrificação também.
É de extrema importância que a mulher esteja lubrificada para que o pênis possa entrar e deslizar confortavelmente, tanto para o homem como para mulher.
O que fazer: aumentar o tempo de preliminar e intimidade do casal, visando estímulos mais prazerosos e melhorando a libido.
Algumas mulheres que sofrem com o câncer de mama e fazem tratamento têm alterações hormonais significativas que afetam diretamente a lubrificação.
O que fazer: seguir o tratamento e utilizar lubrificantes adequados, livre de hormônios.
Em todos os casos, o uso de lubrificante íntimo é sempre bem-vindo e recomendação, porém, o ideal é podermos usufruir de nossa lubrificação natural.
Quando há recorrência desse ressecamento vaginal, a relação sexual passa a ser um transtorno e até um martírio para as mulheres, afeta diretamente a libido e pode trazer episódios de dor. Com esse histórico negativo, a libido é afetada e quando notar a mulher está sem desejo sexual nenhum por um motivo tranquilo de se tratar.
De todo modo, diálogo sempre é necessário para que o parceiro entenda o que acontece e saiba de que modo ele pode ajudar. Você que é mulher também deve falar sobre o assunto e pedir ajuda.
Em alguns casos, a Terapia Sexual é recomendada para investigar e tratar uma possível disfunção sexual e o Pompoarismo também pode ajudar muito.
Existem também lubrificantes íntimos livres de hormônio e que repõem as células de água com ácido hialurônico.